segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Rock in Rio?

Eu sei, eu sei... Faz muito tempo que não escrevia estas mal traçadas linhas. Andei meio cansado, desestimulado, mas o Rock in Rio me deu uma nova vontade de escrever.
Pelas redes sociais (Facebook, para ser mais específico) tenho acompanhado a revolta de dezenas, centenas, milhares, com relação ao line up do festival de rock! Alguns chegaram a questionar: Afinal, por onde anda o rock no Rock in Rio?
Mas minha memória, infelizmente, está muito grande, a ponto de ainda lembrar das atrações do primeiro Rock in Rio. Eis alguns dos convidados nacionais: Ney Matogrosso, Ivan Lins, Elba Ramalho, Pepeu Gomes, Moraes Moreira, Alceu Valença. Rock? Claro, não vamos nos esquecer de algumas bandas da época que marcaram presença, como Tokio, do Supla!
E as atrações internacionais? James Taylor, Rod Stewart, Al Jarreau, B52's, Go-Go's. Rock?
Amigos, o nome Rock só entra como estratégia de marketing! É óbvio que tem algum rock, como foi o caso, no primeiro, do Iron Maiden, AC/DC, Ozzy... Mas nem tudo é assim!
Lembro que no Rock in Rio de 2001 houve shows de Britney Spears (dublando tudo) e de Sandy e Júnior!
Então, sejamos mais complacentes, e vamos aproveitar os bons shows que este evento pode nos proporcionar. Quanto às Kate Perry's, Ivetes e Cláudias da vida... "Deixem que digam, que pensem, que falem, deixa isso pra lá...!

Álbum da Semana:

Tenho ouvido no carro Dinosaur Jr. O nome do disco é Out There! Uma obra prima, direto do túnel do tempo, dos idos de 1993. Não conhecem? Segue uma palhinha:

http://www.youtube.com/watch?v=YCHnp4WGxqQ&feature=fvst

Abraços a todos, and keep on rocking!

domingo, 23 de maio de 2010

O formato digital deixou as músicas efêmeras?

A música, de certa forma, sempre foi uma linguagem utilizada pelos povos, para que fossem passadas as histórias e vitórias dos antepassados. Os motivos eram óbvios, a forma musicada e rimada facilitava com que as pessoas decorassem as histórias, e até mesmo algumas lendas.
Com a evolução da sociedade, foram criadas formas de registro da música, no caso, os discos. Quem assistiu "Cadilac Records" sabe sobre o que falo.
Porém, a música digital criou uma nova leva de compositores de quarto, que criam trabalhos (bons ou ruins, não estou julgando isto), divulgam para algumas pessoas, mas estes registros são, sim, virtuais na maioria das vezes. Não existe mais a mídia física, que facilita o armazenamento do trabalho artístico. E como estas músicas são pouco divulgadas, e poucos são os que escrevem música, estes trabalhos estão fadados ao desaparecimento.
Do jeito que as coisas andam, dificilmente veremos novos Chicos, Gilbertos ou Beatles....

ÁLBUM DA SEMANA:

Disco da banda Bandanna, dos meus amigos Maurício a Anna Carla. Blues com um pitada de pop e bom humor. Ouçam "Vai Pedalar!"


quinta-feira, 13 de maio de 2010

A guitarra é a alma do Rock?

Quando o Rock surgiu, um instrumento se diferenciava dos demais. A guitarra elétrica!
De fato, a guitarra gera um sentimento diferente a todos que a escutam. Tanto que os guitarristas de rock são sempre mais lembrados que os demais músicos (foi mal, amigos...mas é verdade). Leslie West, Jimi Hendrix, Jimmy Page, Yngwie J. Malmsteen, são alguns dos exemplos de músicos que ultrapassaram a própria música, e firmaram a mística no instrumento!
A guitarra hipnotiza os ouvintes! Ela é sexy, doce e, às vezes, brutal! Ela seduz a todos! Até Paula Toller cantou: "Solos de guitarra não vão me conquistar...."
Todo roqueiro que se preze possui um solo de guitarra preferido. Para mim, nada melhor que os solos de "Boys are Back in Town", do Thin Lizzy! Os solos são ótimos quando queremos chorar (um solo melancólico, como o do final de Layla, por exemplo), sorrir, como os solos divertidos de Buddy Guy (é bluseiro, mas...e daí?), ou mesmo zoar tudo, como o de "The Audience is Listening", do Stevie Vai!
Tendo falado isso, curtam os solos de guitarra, sem preconceitos!

ÁLBUM DA SEMANA:

Celso Blues Boy - Ao Vivo. Disco gravado no Circo Voador, no início da década de 90, que conta com os maiores sucessos do herói da guitarra nacional e rei do Blues!

sábado, 1 de maio de 2010

O Rock envelheceu?

Quando o Rock surgiu, sequer era considerado pelos críticos como música. Sempre ligado à rebeldia, era repudiado pelos pais da epoca, em virtude da mudança de atitudes, e de "maus elementos", como Elvis Presley, por exemplo.
Mesmo ainda ligado às mudanças de atitude, o rock também foi evoluindo. Na década de 70, surgiu a música punk, sempre focada nas críticas à política e à sociedade. Também na década de 70, nomes como Jimi Hendrix, Grateful Dead e Janis Joplin criticavam abertamente as guerras sem sentido, como o Vietnan.
Ocorre que o mundo mudou, e as pessoas começaram a achar que não havia mais razões para protestos, e o rock foi perdendo o seu caráter contestador.
Com isso, infelizmente, o rock foi envelhecendo, e se tornando um velhinho chato para os jovens de hoje. Nomes como Rolling Stones, Eric Clapton, Kiss, Aerosmith, dentre outros, passaram dos 60 anos, tornando-se um estorvo para a molecada nova, que, aliás, querem mais ser "sucesso", do que protestar contra o que entendem de errado. Pois é, o rock envelheceu. Espero que, mesmo assim, ainda tenha alguns anos de sobrevida, para nós, velhinhos que continuamos curtindo o bom e velho som!

ÁLBUM DA SEMANA:

Tenho ouvido o CD do Mojo Society, Mojo Groove. Rock e blues de velho, com boa dose de guitarras saturadas, e excelentes solos! Enjoy it!

sábado, 10 de abril de 2010

O novo rock australiano!

Como todos sabem, a Austrália é um país distante, com peculiaridades interessantes, seja na topografia (boa parte do país é um deserto), seja em seus animais únicos, como Cangurú ou o Ornitorrinco.

E essa lamentável distância, fez com que o acesso à música local fosse restrito, embora o país sempre tenha produzido rock e pop de qualidade.

Nos anos 60, brindaram-nos com a banda Easybeats, do guitarrista George Young. O Easybeats era uma banda que produzia um rock no estilo The Beatles. Aliás, a influência começa no nome. Mas, além dos Easybeats, George Young, mais tarde, traria à luz a banda de seus irmãos, Malcom e Angus, onde gravou o contrabaixo em alguns discos. Isso mesmo! George Young é o irmão mais velho da dupla "infernal" do AC/DC.

Os anos 80 mostrou que os australianos também eram bons na pop music, e o mundo foi presenteado com nomes como INXS, Midnight Oil, Hoodoo Gurus, Spy vs Spy, Australina Crawl, The Church, Men at Work e Kilye Minogue (gostem ou não, era pop).
Os anos 90 foram meio parados para o pop rock australiano, que voltou com força total no início do novo milênio. Bandas como Jet, Wolfmother e The Vines chegaram para recolocar a Austrália no mundo do Rock.
Agora, uma nova leva de bandas australianas está chegando, porém, sem o apoio das rádios. Bandas excelentes como The Glavatrons; Hell City Glamours; The Devilrock Four (rockão autêntico), The Lightning Strikes; Electric Mary; Bugdust, isso sem mencionar Airbourne, cujo vocal lembra muito Bon Scott e toda a música deixa clara a influência do AC/DC.
O novo rock australiano está vindo com tudo, e merece muita atenção de quem gosta de rock de verdade. Uma dica: caso queiram pesquisar sobre a música australiana, visitem o site http://www.aussiebands.com.au/ .
Muitas das bandas que ouvi para comentar, foram extraídas de matéria da revista inglesa Classic Rock.
ÁLBUM DA SEMANA:
Queen + Paul Rodgers Live in Ukraine. Gravado em 12 de setembro de 2008, traz os antigos sucessos do Queen, além de muitas músicas do Bad Company e Free. A obra possui um DVD e dois CD's. Imperdível tanto para os fans do Queen, quanto para os fans de Paul Rodgers.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Musicalzine - O novo espaço da boa música!

Sejam bem-vindos ao Musicalzine, o novo espaço da boa música. Possuo alguns amigos que dizem que conheço razoavelmente a música, e que me estimularam ao presente trabalho. Também gosto muito tanto de ouvir, quanto de falar sobre música. Com as atuais ferramentas disponíveis, nada mais justo do que escrever sobre música de uma forma descontraída, buscando sempre informar, e, quem sabe, trazer às pessoas um pouco de boa música. Seja de Vivaldi a Sepultura, de Jacó do Bandolin a B.B. King.
Pretendo que o espaço traga um debate saudável a todos, estimulando não só a conversa sobre boa música, como também a descoberta de antigos e novos sons.
O nome "Musicalzine" não foi por acaso. Remete aos fanzines, publicações da década de 70/80, que geralmente eram mimeografadas ou através de cópias xerox, e que tinham, como maior objetivo, informar aos fãs de determinados músicos sobre os passos de seus ídolos. Assim surgiu, da combinação de Fã e Magazine, o Fanzine.
Pretendo atualizar o blog uma vez por semana. Tentarei trazer a resenha de CD's, DVD's, shows, tudo com a intenção de fazer o leitor, como já disse, descobrir a boa música.
Sejam bem-vindos e, a todos nós, boa viagem pelo fascinante mundo da música.